La Sombrilla del Respeto

La Sombrilla del Respeto

Respeto es de esas palabras que, de tan manoseadas, corren el riesgo de vaciarse. Y sin embargo, es esa sombrilla amplia que nos cobija en esa aspiración imperfecta de construir cultura de paz.

El otro día, en el webinario con Paulo Moratelli sobre «La Psicología de las Prácticas Restaurativas: Respeto, Empatía y Alteridad», realizado el 30 de noviembre de este año, Paulo mencionó que el respeto es la base de todos los demás valores, de todas las demás necesidades («valores universalmente necesarios», dijo él). ¿Qué es la empatía, sino el respeto por la experiencia del otro? ¿Qué es la escucha activa, sino el respeto profundo a la historia de la otra persona? ¿Qué es el autocuidado sino un respeto hacia mí misma?

Sigue leyendo
Ver artículo completo

Carta a mi amigo cristiano

Carta a mi amigo cristiano

Escribí esta carta unos cuantos días después de la insurrección en el Capitolio de Estados Unidos del 6 de enero del 2021. Lo envié a algunas amistades cristianas, quienes fueron muy gentiles de revisarla y compartir conmigo sus pensamientos. Coincidentemente, al día siguiente de mi primera redacción de esta carta, un candidato cristiano ultra conservador comunicó a los medios nacionales sus intenciones presidenciales para las elecciones costarricenses del 2022. He decidido publicar aquí esta versión revisada de mi carta, con la convicción de que, más allá de nuestras diferencias sobre fe, política y rutas hacia la justicia, tenemos un mismo compromiso prioritario para con nuestra humanidad común. Todos y todas somos de los mismos.

Sigue leyendo
Ver artículo completo

La integración de Tyler

Es enero del año 2021 cuando vi por primera vez Fight Club (Fincher y Palahniuk, 1999, basada en el libro de Palahniuk de 1996). Vi Fight Club cuatro días después de la insurrección en el Capitolio de Estados Unidos. No fue a propósito, no la vi por eso: días antes había decidido dedicar el tiempo libre de este mes a ver películas noventeras recomendadas y que por una u otra razón nunca vi. No sé, solo se me ocurrió hacer eso. Dejaré cómo este contexto histórico influyó sobre mi percepción para el final.

Sigue leyendo
Ver artículo completo

Psychology, Restorative Justice and Approaching Complex Situations

Psychology, Restorative Justice and Approaching Complex Situations

By Claire de Mezerville and Paulo Moratelli

(Versão em português deste artigo / Versión en español de este artículo

How are psychology and restorative practices related? Psychology is the study of the psyche, a Greek word traditionally associated with the concept of soul. We currently understand the psyche as all the processes related with the mind and its multiple dimensions: affects, behaviors, thoughts and personal relationships. Psychology is not only a theoretical field; it is a discipline oriented to actively accompany and alleviate human suffering, as well as devoted to promoting mental health for both individuals and groups. Psychology is psychotherapy, but not only psychotherapy: there is educational psychology, organizational psychology and community psychology.

The social movements for restorative justice and restorative practices, as well as their emergent theoretical developments and body of research, are nourished by many different disciplines and approaches, among them, psychology, philosophy, social work and, very importantly, indigenous traditions prior to the modern era. In the work with groups, the restorative circle is a most valuable tool to create an environment where people feel comfortable and are able to trust and participate. To build that safety in the shared space is a complex and difficult task, and the circle is an effective and quick strategy to, collaboratively, generate that feeling of togetherness. On the other side, approaches such as Nonviolent Communication (NVC) and restorative questions offer us accessible and clear guidelines in regard to conflict resolution that should become personal and professional development trainings for all citizens to build better societies. All of these strategies engage communities into critical and participatory actions to build a culture of peace. These tools will also serve people to improve their sense of self efficacy and empowerment to solve the constant issues that everyday life presents.

Sigue leyendo
Ver artículo completo

Como a psicologia e as práticas restaurativas estão relacionadas?

Como a psicologia e as práticas restaurativas estão relacionadas?

Por Claire de Mezerville y Paulo Moratelli

(Versión en español de este artículo / English version of this article)

Psicologia é o estudo da psique, palavra grega tradicionalmente associada ao conceito de alma. Atualmente entendemos psique como os processos relacionados à mente em suas múltiplas dimensões: afetos, comportamentos, pensamentos e relações interpessoais. A psicologia não é apenas uma corrente teórica: é uma disciplina orientada para o acompanhamento ativo e para o alívio do sofrimento humano, mas também para a promoção da saúde mental individual e coletiva. A psicologia é psicoterapia, mas não é apenas psicoterapia: há a psicologia educacional, organizacional e comunitária.

O movimento social de justiça restaurativa e práticas restaurativas, bem como seus desenvolvimentos teóricos emergentes e corpo de pesquisa, são nutridos por várias abordagens, incluindo psicológicas, filosóficas, sociais e, é claro, tradições originais anteriores à era moderna. A partir do trabalho com grupos, o círculo como metodologia restaurativa constitui uma ferramenta de grande valor para gerar um ambiente no qual as pessoas se sintam confortáveis ​​e possam ter confiança para participar. Construir essa segurança no espaço compartilhado é uma tarefa complexa e difícil e o círculo é uma estratégia eficaz e rápida para, em conjunto, gerar esse sentimento de grupalidade. Além disso, abordagens como a Comunicação Não Violenta (CNV) oferecem-nos guias acessíveis para a resolução de conflitos, que deveriam constituir uma formação disponível – e quase obrigatória – para todos os cidadãos. Todas essas ferramentas respondem a essa necessidade de gerar uma participação crítica e de protagonismo nas comunidades, a partir de uma perspectiva de cultura de paz. São ferramentas que ajudam as pessoas a melhorar seu senso de autoeficácia e as capacitam a resolver de forma conjunta e autônoma os problemas que a vida cotidiana apresenta.

Porém, o que acontece quando nos deparamos com situações de traumas severos, crimes graves ou conflitos complexos, com ramificações em situações estruturais e / ou históricas de violência?

Sigue leyendo
Ver artículo completo